Simpósio (Trans) Gênero e Religião: Diversidades, Resistências e Afetos, 05 a 07 de dezembro, UFSC

03/12/2016 18:06

O Simpósio (Trans) Gênero e Religião: Diversidades, Resistências e Afetos é um dos desdobramentos da (In) Disciplina (Trans) Gênero e Religião: Diversidades, Resistências e Afetos, oferecida pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGH/UFSC), no segundo semestre de 2016.
A (In) Disciplina foi idealizada e ministrada por Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Fo (Du), Pós-Doutorandx em História pelo PPGH/UFSC, Pós-Doutorx Interdisciplinar em Ciências Humanas pelo PPPGICH/UFSC e Doutorx em História Social pela Universidade de São Paulo (PPGHS/USP). Du Meinberg Maranhão é Presidentx da Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR), Pesquisadorx do Laboratório de Estudos de Gênero e História (LEGH/UFSC) e Coordenadorx Editorial / de Criação da Volkana Editorial. Pesquisa relações entre religiões / religiosidades, diversidades sexuais e de gênero, política, mídia, e violações dos Direitos Humanos, com ênfase nas transgeneridades.
O Simpósio está sendo coordenado por Du Meinberg Maranhão e organizado pelo conjunto de discentes da (In) Disciplina, além das pessoas que compõem a Coletyva, grupo de teatro feminista, e a Volkana Editorial. O Simpósio terá como produto um livro, a ser publicado por esta editora, e recebe o apoio da ABHR, LEGH/UFSC e PPGH/UFSC.
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na Ilha de Santa Catarina, situada na cidade de Florianópolis (ou simplesmente Floripa, ou ainda Desterro), é o local de acolhimento do Simpósio (Trans) Gênero e Religião: Diversidades, Resistências e Afetos entre 05 e 07 de dezembro de 2016.

Outras informações no site: http://generoereligiao.wixsite.com/simposio/sobre-o-evento

Carta-Manifesto do Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (LEFIS)

10/11/2016 13:34

A Filosofia e a Sociologia mal retornaram aos currículos escolares do Ensino Médio no Brasil, e o seu ensino já se encontra ameaçado novamente pelo atual governo. Esse ensino, como é do conhecimento de todos, retornou por meio de muita luta após a ditadura civil-militar que assolou a sociedade brasileira, no período de 1964 a 1985. Mas hoje, a maioria das disciplinas escolares: das humanidades, das ciências da natureza, das artes e da educação física estão em perigo devido a novas ações arbitrárias que se consolidam no país.

A força conservadora que está no poder central e que conta com a maioria dos parlamentares e parcela significativa do poder judiciário, impõe arbitrariamente o neoliberalismo no Brasil por meio de inúmeras iniciativas. São elas: PEC 241/2016, que reduz drasticamente investimentos públicos na educação, saúde e assistência social; PL no 867/2015, conhecido como Escola sem Partido e Lei da Mordaça, que tolhe a liberdade de pensamento e expressão teórica dos professores em sala de aula; PEC no 65/2012, que pretende acabar com o licenciamento ambiental no Brasil, favorecendo o agronegócio; PL no 4330/2004, Lei da terceirização, que retira direitos trabalhistas e flexibiliza as relações de trabalho em favor do empresariado; projeto de Reforma da Previdência que restringe ainda mais as possibilidades de aposentadorias da atual e futura geração; a quebra do monopólio da Petrobrás na exploração Pré-sal, que entrega as riquezas nacionais, como o petróleo e também o nióbio, às corporações privadas estrangeiras, etc.

Entre essas medidas antissociais, chamamos a especial atenção dos educadores por estarmos diante de uma ameaça ainda maior traduzida na MP no 746/2016, publicada no D. O.U, de 23/09/2016. Ignorando todo o acúmulo de discussão feita nos últimos anos para reformar qualitativamente o Ensino Médio, o atual governo impôs essa Medida Provisória para enxugar a grade curricular nacional do Ensino Médio, priorizando apenas a Matemática e a Língua Nacional em detrimento do ensino das demais disciplinas que compõem a base curricular nacional comum.

Qual é objetivo principal dessa reforma do Ensino Médio?

O objetivo alegado é o de formar jovens “livres para escolher sua trajetória com base em suas aptidões”, e supostamente competitivos para o mercado de trabalho. No entanto, a previsão é nefasta. Com o enxugamento do currículo nacional; com a
liberdade e a pluralidade de pensamento cerceadas, com o sucateamento do sistema escolar que decorrerá da redução drástica do investimento público na educação, formatar-se-á jovens de horizontes restritos, mal preparados para o trabalho e, sobretudo, mal preparados para a vida. A redução das humanidades, prejudicará a propalada formação integral e coloca em dúvida o futuro dos cursos de graduação de Filosofia e Sociologia e também a redução de campo de trabalho para os atuais e futuros licenciandos.
O princípio que sustenta a decisão do governo é o de transformar a as ações da Educação nacional em serviços. Essa concepção determina que o serviço Ensino deixa de ser prerrogativa do Estado e se transforma em mercadoria, que pode ser oferecida e vendida por corporações privadas empresariais, não somente nacionais, mas também estrangeiras. A prova material que apresentamos é a Portaria 983/2016, publicada no Diário Oficial da União, de 29/08/2016, emitida pelo MEC, que cria Grupo de Trabalho para levantamento das legislações referentes à Educação para o Brasil ser signatário do Acordo do Comércio de Serviços (TISA – Trade in Services Agreement).

Cabe mencionar que também estão incluídos no Tisa, serviços de água, limpeza urbana, lixo, esgoto, transporte, telecomunicações, energia etc. Trata-se de privatização de tudo, aberta à concorrência global. O risco de afetar a soberania de decisões nacionais em setores chave, como o da educação, nos deve deixar em alerta.

O colegiado do LEFIS se coloca contra essas medidas antidemocráticas e controversas, convidando professores/as, técnicos da educação e educadores a fortalecer o debate e apoiar ações que procurem legitimar e defender um sistema educativo de princípios comprometidos com uma sociedade democrática, mais justa e mais humana. Cremos que o papel da educação é de importância vital contra um projeto de poder que busca legitimar constitucionalmente interesses privados em detrimento dos interesses públicos da sociedade. Entendemos que a educação não é um negócio, não é uma mercadoria, mas sim um projeto humano que deve ser debatido e planejado por toda a sociedade, e não apenas decidido por aqueles que reduzem a sociedade a um jogo de interesses econômicos.

Clique aqui para fazer o download da Carta-Manifesto do Laboratório Interdisciplinar de Ensino de Filosofia e Sociologia (LEFIS)

Nota do Departamento de Filosofia da UFSC sobre a MPV 746/2016

09/11/2016 15:06

Professores do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina manifestam-se em Nota sobre a MPV 746/2016 reafirmando a importância da tradição filosófica, acumulada ao longo de quase três mil anos de exercício intelectual, o ensino de Filosofia na Educação Básica, a importância da valorização da formação específica dos professores de Filosofia, a necessidade de ampla discussão sobre o currículo e sobre a implementação de condições apropriadas para os processos de ensino e aprendizagem.

Clique aqui para ler a  NOTA DO DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA SOBRE A MPV 746-2016

03/11/2016 16:42

Audiência Pública sobre alteração das regras curriculares no Ensino Médio (MP746/2016)

Dia 07 de novembro de 2016.
14:00
Audiência Pública que promoverá o debate sobre a alteração das regras curriculares e funcionamento do ensino médio (medida provisória nº 746/2016)
Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright
Comissão de Educação Cultura e Desporto
(48) 3221-2593
comeduc@alesc.sc.gov.br
16:00
Audiência Pública “Alteração das regras curriculares e de funcionários do Ensino Médio”
Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright
Comissão de Educação, Cultura e Desporto
(48) 3221.2593
comeduc@alesc.sc.gov.br
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CUn UFSC aprova manifestações contrárias à PEC 241, Escola sem Partido, Reforma do Ensino Médio e PEC 65

01/11/2016 23:00

GEPENSAH 2016.2

04/10/2016 19:17

Com o aumento da procura pelas temáticas do GEPENSAH neste semestre 2016.2, além do Curso de Extensão Teoria Geral do Imperialismo e o Golpe de 1964 no Brasil pelo pensamento de Mário Pedrosa toda terça-feira das 9 às 13 horas na sala do LASTRO estão sendo ofertados dois novos cursos de extensão:

TRABALHO, AUTONOMIA E FORMAS INSTITUCIONAIS (3ª edição) em Balneário Camboriu e região (36 horas)  Programação

ANARQUISMO, SABERES SUBALTERNOS E INSURGÊNCIAS POPULARES (32 horas) Programação

Ambos os cursos acontecem em sessões quinzenais aos sábados.

Comissão Memória e Verdade promove audiência sobre mobilização dos professores durante a ditadura

04/10/2016 19:09

1-300x300A Comissão Memória e Verdade (CMV-UFSC) promove na próxima semana sua última sessão pública de depoimentos, desta vez com o tema “Movimento Docente na UFSC: de 1975 a 1984″.

O evento será na quarta-feira, 5 de outubro, às 19h, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

O objetivo é resgatar a história da organização e mobilização dos professores universitários durante o período da ditadura civil-militar: mostrar suas lutas para a defesa dos direitos salariais e de carreira dos professores, a defesa da Universidade Pública e a redemocratização do país.

Para falar sobre o assunto, os convidados são os professores Hamilton Schaefer, Célio Espíndola, Tanira Piacentini e Marli Auras.

Esta será a terceira audiência pública promovida pela CMV-UFSC. As duas primeiras foram sobre o movimento estudantil nas décadas de 1960/1970 e 1970/1980.

Sobre a CMV-UFSC

A Comissão Memória e Verdade (CMV-UFSC) foi criada em dezembro de 2014 pelo Conselho Universitário com o objetivo de apurar e identificar atos arbitrários, violentos e de cerceamento das liberdades individuais e dos direitos humanos que atingiram a comunidade da UFSC no período de 1º de abril de 1964 a 5 de outubro de 1988. As atividades da CMV-UFSC encerram-se este ano, com a apresentação de um relatório final ao CUn.

O quê: sessão pública de depoimentos “Movimento docente na UFSC: de 1975 a 1984″

Quando: 5 de outubro, quarta-feira, às 19h

Onde: Auditório do CFH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas/UFSC)

Mais informações:

Palestra: Volkswagen e Lava-Jato: desvio individual ou organizacional?

04/10/2016 19:04

Palestra Volkswagen e Lava JatoOs recentes casos de escândalo de manipulação nos valores de emissão de CO² nos carros da Volkswagen e o esquema de propina dentro da Petrobras e empresas implicadas no processo de investigação da Operação Lava Jato, do Departamento de Polícia Federal, analisados sociologicamente sob a perspectiva da Metodologia Hermenêutica. Evento gratuito, com vagas limitadas e certificado de participação acadêmica.

Ciclo de palestras ‘Arte e Filosofia’

12/08/2016 23:26

cfh_filosofiaO Núcleo de Investigações Metafísicas e o Programa de Pós-Graduação em Filosofia promovem, a partir do dia 28 de setembro, o ciclo de palestras “Arte e Filosofia”, com o objetivo de integrar pesquisadores, alunos e comunidade. O evento será sempre às 19h, no miniauditório do CFH. As palestras são gratuitas e abertas ao público.

Mais informações:

(48)3721 8599