O impacto global da pandemia: a humanidade diante de uma bifurcação social

15/10/2020 19:43

Artigo produzido por Dr. Valcionir Corrêa

Introdução: A pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) que acomete, atualmente, milhões de pessoas no mundo com altos índices de óbitos, inclusive no  Brasil, se destaca por ser a primeira vez na história que uma enfermidade como essa  atinge rapidamente e, em escala global, parcelas populacionais expressivas em todas  as nações. A rapidez do seu contágio e o seu elevado grau de adoecimento e  letalidade, que extermina a vida de inúmeros indivíduos mundialmente, sem paralelo  na história, impressionam e deixam perplexos especialistas da área, populações, governos e instituições mundiais. Por consequência, a virulência e a extensão dessa  pandemia disparam o sinal de alerta de que os limites do capitalismo foram  acionados por atingir, não apenas parcelas da população nacional e de classe, como  demonstra seu histórico de expansão econômica, mas toda a humanidade. Ao  impactar globalmente e por em xeque a própria existência humana, o Império do  Capital anuncia o início do fim de sua era, a começar pela sua ideologia de  consentimento social dissimulado, de que é a única economia política possível ao  revelar, com sua expansão total, a sua incompatibilidade com a humanidade. Sabe-se  que, a partir desse alerta, a humanidade, no seu conjunto (trabalhadores, capitalistas  e governantes), não será mais a mesma, continuará sua trajetória para o mal ou para  o bem, de acordo com as decisões que tomará. Diante dessa calamidade de grandes  proporções geopolíticas, decorrentes de causas endógenas, autoridades e  governantes nacionais e mundiais se viram obrigados, pela primeira vez na história  também, a suspenderem as atividades produtivas impondo à população o isolamento  social como alternativa mais eficiente para conter a velocidade da disseminação da  Covid-19. Assim, comprometendo imediatamente a produção e os negócios  capitalistas e, respectivamente, contrariando as indignadas manifestações das elites  escravocratas, que sempre viveram à custa do trabalho alheio, e que pedem a volta  ao trabalho.

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